A UniProsa é a Universidade que versa a prosa. A prosa que humaniza e dá sentido ao viver, numa sociedade complexa e contraditória. Uma entidade educacional Comunitária e Informal. Integrada por muitos educadores que amam o que fazem: Educar. E se educam com o que amam: a Educação Humanizadora e Emancipatória. São educadores de diferentes gerações, diferentes culturas, diferentes saberes e diferentes experiências e vivências nos Territórios Educacionais.
Vivia-se o segundo semestre de 2014. Dois avós que se conheciam e conviviam, com muitas identidades, desde o longínquo início do doutorado na FEUSP, em 1994, se encontraram mais uma vez para falar da vida, de desafios e de vivências educacionais. Sentados no chão, do salão Museu do Brinquedo do Instituto Libertad, passaram horas brincando feito crianças, falando dos netos, contando histórias e tecendo utopias. O tempo que contava era só o tempo de brincar e de sentir as identidades, para além das idades. Após o longo tempo não controlado, decidiram que aquela alegria ali sentida, de avós e sonhadores de outros mundos educacionais, deveria ser compartilhada com mais amigos, que também se identificavam com o viver amoroso, fraternal e desafiador, dos campos educacionais emancipatórios.
Assim e ali nascia a UniProsa: a universidade que versa a prosa. A prosa que humaniza e dá sentido ao viver, numa sociedade complexa e contraditória. Uma entidade educacional comunitária, informal, Intergeracional, Interexperiencial, Intercultural. Pouco tempo depois, em 21 de março de 2015, acontecia o I Encontro da UniProsa, na sede provisória (até hoje), cedida pelo Instituto Libertad, com uma dezena de amigos, apaixonados pela educação. Após muitos afetuosos prolegômenos e rodadas de prosa, foi empossado o avô El Rei Thor Celsius Primeiro e único Magnífico Reitor da UniProsa. Nessa ocasião, fui designado pelo Magnífico Rei Thor, secretário de El Rei. Nessa leal parceria continuamos no “poder” até os dias atuais. Formamos uma monárquica instável permanente reitoria. rsrs
Cinco anos se passaram de muitas prosas, com indagações e sínteses, acompanhadas com músicas e temperos, aproximações, reaproximações, chegadas e partidas. Agora, ao findarmos mais uma ano é hora de comemorarmos. Foram onze encontros, nos quais foram tecidos sabores e saberes, que vão sendo consolidados numa forte e significativa teia de afetos e amorosidades. O nosso último encontro realizado no Kairós da Pandemia foi virtual e esse décimo segundo também assim o será. Outros amigos proseadores estão chegando e com eles ampliamos as linhas e cores de tudo que uma Prosa que Une pode propiciar: Sentidos da e para a Vida. Com foi viver esse inusitado ano de 20+20? É só chegar e prosear! Essa convocação vai assinada por mim, Valdus e pelo Rei Thor Celsus, primeiros e únicos secretário e reitor, respectivamente, da afetuosa e atrevida Universidade que versa a Prosa.